Mesquinhez e crueldade – quando magistrados usam “microfones” como armas na internet
A postura contemporânea de alguns juíze(a)s e desembargadore(a)s me traz à memória a frase do Barão de Itararé. Disse o Barão que “de onde menos se espera é que não sai nada mesmo”.
Depois de ler a publicação do Dr. Afonso Henrique Botelho e de ler a respeito dele em outras publicações, parece-me que a frase caiu como luva. Nada, além disso, se podia esperar.
Não só esse, há muitos outros fatos que demonstram comportamento irresponsável de alguns juíza(e)s e desembargador(a)es, como é o caso da desembargadora Marilia Castro Neves (TJ-RJ), que comemorou o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ).
O abuso de autoridade de alguns juízes e juízas e desembargador(e)as chegam a afrontar os direitos fundamentais de qualquer ser humano, como, por exemplo, negar o direito ao atendimento médico. A juíza Carolina Lebbos negou este direito a Lula. A atitude da Drª Lebbos é, além de mesquinha e cruel, um crime contra a humanidade.
A juíza nega o atendimento médico a Lula sob a alegação de que “não há indicação de urgência”. Urgência é a “situação crítica ou muito grave que tem prioridade sobre outras” (Houaiss).
Drª Lebbos, o atendimento médico solicitado a Lula é para o controle de enfermidades (câncer, pressão alta e diabetes), justamente para evitar a necessidade de um atendimento de urgência. Ao negá-lo, a senhora pode estar contribuindo para o agravamento de uma enfermidade e, consequentemente, pode levar a pessoa que necessita do atendimento a óbito. Com esta postura, a senhora pode estar matando uma pessoa.
Estas posturas citadas acima e posturas semelhantes de outros magistrad(o)as é que levou ao desmerecimento e desrespeito ao poder Judiciário, que chegou ao cúmulo de a prisão de Lula ser festejada com atos violentos de machismo e agressividade dentro de um puteiro, cujas paredes eram enfeitadas com fotos de Sérgio Moro e Cármen Lúcia.
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